segunda-feira, 29 de agosto de 2011

TENHA SUA PRÓPRIA IDENTIDADE(Rom 10:9-10 e Jo 1:12)

Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão" - Hebreus 10:35.

Quando já nos tornamos responsáveis nos dirigimos a um Departamento de Segurança Pública para obter nosso Documento de Identidade.

Lá preenchemos os formulários necessários, somos fotografados e fichados de maneira que a partir do momento em que apresentamos a "Carteira de Identidade" nós de fato somos o que o documento diz quem somos.

É um simples documento, mas comprova quem realmente somos, todavia, se o perdemos, não perdemos a identidade pessoal por isso.
O texto acima nos convida a não REJEITAR a "nossa confiança", pois, ela tem grande galardão .

Em outras palavras está dito que não devemos abandonar a nossa verdadeira identidade.

Aquela que conta para Deus, não para o mundo.
Ora, mas o que é confiança ?

Que confiança é essa e o que tem a ver com a nossa pessoa?
Confiança é segurança íntima no procedimento.

Essa confiança é fundamental para a identidade cristã e tem tudo a ver com nossa identidade.
Quem somos ? O que somos ? Ou, qual é nossa identidade ?
Um dia fizemos uma opção; cremos com o coração e com a boca confessamos a Jesus como Senhor e Salvador, então, imediatamente nossa identidade espiritual é lavrada e registrada no "cartório celestial".

Romanos 10:9-10 e João 1:12.

Agora temos uma identidade e se temos uma identidade, logo, somos alguém !
O que somos ? O que você é ?
Você está precisando ser lembrado de sua identidade em Cristo Jesus, portanto, atente para o que segue

Você é filho(a) de Deus, e portanto, herdeiro(a) do reino - João 1:12.
Você é sal da terra - Mateus 5:13.
Você é luz do mundo - Mateus 5:14.
Você é amigo(a) de Jesus - João 15:15.
Você foi escolhida(o) para dar frutos - João 15:16.
Você é servo(a) da justiça - Romanos 6:18.
Você é servo(a) do Deus altíssimo - Romanos 6:22.
Você pertence a família celestial, e como tal é co-herdeiro(a) com Cristo - Romanos 8:17.
Você é templo do Espírito Santo - I Coríntios 3:16.
Você é membro(a) do Corpo de Cristo - I Coríntios 12:27.
Você a nova criação - II Coríntios 5:17.
Você é um reconciliador(a) - II Coríntios 5:18.
Você é um(a) em Cristo - Gálatas 3:26,28.
Você é santo(a) - Efésios 1:1.
Você é justo(a) e reto(a) - Efésios 4:24.
Você é cidadão celestiano - Filipenses 3:20.
Você está escondido(a) em Cristo - Colossenses 3:3.
Você é uma expressão de vida - Colossenses 3:4.
Você é filho(a) da luz e não das trevas - I Tessalonicenses 5:5
Você é nação santa, exclusivo, sacerdócio real - I Pedro 2:9-10.
Você é um peregrino(a) em terra estranha - I Pedro 2:11.
Você é filho(a) de Deus, nascido(a) de Deus, onde maior é o que está em ti, do que o que está no mundo, portanto o maligno não lhe toca - I João 5:18.
O fato de você algum dia ser tentado a crer que essa não é sua identidade, não anula o fato dela realmente lhe pertencer.

Muitas vezes algumas pessoas, o sistema ou mesmo o inimigo de nossas almas trabalha no sentido de querer roubar nossa identidade.

Ora, pode até roubar nossa paz por um período, mas não a identidade, pois ela está registrada num cartório celestial.
Não se esqueça disso. Não se esqueça de sua verdadeira identidade.

Que o Nosso Bom Deus nos guarde de toda a falsidade ideológica !!!!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

CHAMANDO A ATENÇÃO DE JESUS(Lc 7:1-10)

Vs9-E, ouvindo isso, JESUS MARAVILHOU-SE DELE e, voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem em Israel tenho achado tanta fé.

Amados, muito interessante esta passagem bíblica, que nos fala de um certo centurião de Cafarnaum, que tinha um servo seu que estava enfermo em sua casa.
Este centiruão estimava muito este servo, que além de ser seu servo ele o amava muito, o centurião ouviu falar de Jesus, então agora resolve enviar uns anciãos dos judeus para rogar a Jesus que fosse curar este servo amado.
Os anciãos chegando até Jesus contam-lhe o quanto aquele centurião tinha ajudado na edificação da sinagoga e quanto ele amava a nação deles(Sl 122:6), sabendo que isto tambem poderia camar a atenção do Mestre.
E Jesus ouvindo isto resolve ir, indo com eles, chega próximo a casa do centurião,então o centurião notando que Jesus estava chegando-se à sua casa, envia seus amigos até Jesus com o seguinte recado: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, por isso, nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra e o meu criado será sarado.
Imagino o que não se passou na mente deste centurião, percebendo que era um pecador e não julgava digno de ir até Jesus. Mas diante de um grande pecador existe também UM GRANDE SALVADOR.
Somente uma palavra de Jesus seria necessária para aquele centurião naquele momento de sofrimento. Há momentos nas nossas vidas em que não precisamos de muitos discursos e colocações, mas sim UMA PALAVRA, que venha a nos estimular a fé, a crer que Deus pode sim agir no impossível e nos conceder o que deseja nosso coração, quem sabe hoje é necessário somente uma palavra para você levantar-se desta situação com a cabeça erguida e cantando um HINO DE VITÓRIA, Deus jamais te abandonou, jamais te esqueceu, jamais te abandonará, hoje é teu dia de CANTAR, chegou o TEMPO CANTAR, alegre-se, pois Deus já está entrando com providências nesta situação, creia nisso em nome de Jesus.
Então o centurião prossegue dizendo: Também sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob meu poder, digo a este vai; e ele vai; e a outro vem; e le vem; e ao meu servo: faze isto; e ele o faz.
Ele quis dizer que mandava e era mandado, mas ele destacou no final sobre seu servo dizendo; digo a meu servo faz isto; e ele o faz.
Ele quis dizer que seu servo sempre lhe foi útil, sempre fazia o que lhe pedia que fizesse, servo obediente.
E Jesus quando ouviu isto, estas palavras CHAMARAM A ATENÇÃO do MESTRE, que ELE mesmo expressa dizendo: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé.
Jesus quis dizer aquele centurião, que aquelas palavras lhe tinham CHAMADO A ATENÇÃO, não só as palvras mas tambem a sua FÉ.
Mediante esta passagem bíblica uma pergunta fica: ESTAMOS CHAMANDO A ATENÇÃO DE JESUS(em nossas atitudes, com nosso testemunho, trabalhando em sua seara, com nossa fé, amando nosso próximo) que fique para nós esta mensagem CHAME A ATENÇÃO DE JESUS NO DIA DE HOJE.
Pr. Carlos Souza


domingo, 21 de agosto de 2011

Pregando no Centro Recuperação Bethesda - Povoado Duro/SE 21/08/11


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Carlos Spurgeon - Um Herói da Fé

Carlos Spurgeon
O príncipe dos pregadores
(1834-1892)
No período da Inquisição, na Espanha, sob o reinado do imperador Carlos V, um número elevadíssimo de crentes foram queimados em praça pública ou enterrados vivos. O filho de Carlos V, Filipe II, em 1567, levou a perseguição aos Países Baixos, declarando que ainda que lhe custasse mil vezes a sua própria vida,limparia todo o seu domínio do "protestantismo". Antes da sua morte gabava-se ter mandado ao carrasco, pelo menos, 18.000 "hereges".
Ao começar esse reinado de terror nos Países Baixos, muitos milhares de crentes fugiram para a Inglaterra. Entre os que escaparam do "Concilio de Sangue", encontrava-se a família Spurgeon.
Na Inglaterra, o povo de Deus, contudo, não estava livre de toda a perseguição "passando a maior parte do tempo sentado, por se achar fraco demais para se deitar". Os bisavôs de Carlos eram crentes fervorosos, criando os filhos na admoestação do Senhor. Seu avô paterno, depois de quase cinqüenta anos de pastorado no mesmo lugar, podia dizer: "Não passei nem uma hora triste com a minha igreja depois que assumi o cargo de pastor!" O pai de Carlos, Tiago Spurgeon, era o amado pastor de Stambourne.
Carlos, quando ainda criança, interessava-se pela leitura de "O Peregrino", pela história dos mártires e por diversas obras de teologia. É impossível calcular a influência dessas obras sobre a sua vida.
Que era precoce nas coisas espirituais, vê-se no seguinte acontecimento: Apesar de criança de apenas cinco anos de idade, sentiu profundamente o cuidado do avô, por causa do procedimento de um dos membros da igreja, chamado "Velho Roads". Certo dia, Carlos, a criança, encontrando Roads em companhia de outros fumando e bebendo cerveja, dirigiu-se a ele, dizendo: "Que fazes aqui, Elias?" O "Velho Roads" arrependido, contou, então, ao seu pastor, como a princípio se irou com a criança, mas por fim ficou quebrantado. Desde aquele dia, o "Velho Roads" andou sempre perto do Salvador.
Quando Carlos era ainda pequeno, foi por Deus convencido do pecado. Durante alguns anos sentia-se uma criatura sem esperança e sem conforto; visitava um lugar de culto após outro, sem conseguir saber como podia livrar-se do pecado. Então, quando tinha quinze anos de idade, aumentou nele o desejo de ser salvo. E aumentou de tal forma, que passou seis meses agonizando em oração. Nesse tempo assistiu a um culto numa igreja; nesse dia, o pregador não fora ao culto, por causa duma grande tempestade de neve. Na falta do pastor, um sapateiro se levantou para pregar às poucas pessoas presentes, e leu este texto: "Olhai para mim e sede salvos, todos os confins da terra" (Isaías 45.22). O sapateiro, inexperiente na arte de pregar, podia apenas repetir a passagem e dizer: "Olhai! Não vos é necessário levantar um pé, nem um dedo. Não vos é necessário estudar no colégio para saber olhar; nem contribuir com mil libras. Olhai para mim, não para vós mesmos. Não há conforto em vós. Olhai para mim, suando grandes gotas de sangue. Olhai para mim, pendurado na cruz. Olhai para mim, morto e sepultado. Olhai para mim, ressuscitado. Olhai para mim, à direita de Deus". Em seguida, fitando os olhos em Carlos, disse: "Moço, tu pareces ser miserável. Serás infeliz na vida e na morte se não obedeceres". Então gritou ainda mais: "Moço, olha para Jesus! Olha agora!" O rapaz olhou e continuou a olhar, até que por fim, um gozo indizível entrou na sua alma.
O recém-salvo, ao contemplar o constante zelo do Maligno, foi tomado pela aspiração de fazer todo o possível para receber o poder divino, para frustrar a obra do inimigo do bem. Spurgeon aproveitava todas as oportunidades para distribuir folhetos. Entregava-se de todo o coração a ensinar na Escola Dominical, onde alcançou, de início, o amor dos alunos e, por intermédio desses a presença dos pais na escola. Com a idade de dezesseis anos começou a pregar. Acerca desse fato ele disse: "Quantas vezes me foi concedido o privilégio de pregar na cozinha duma casa de agricultor, ou num celeiro!"
Alguns meses depois de pregar seu primeiro sermão, foi chamado a pastorear a igreja em Waterbeach. Ao fim de dois anos, essa igreja de quarenta membros, passou a ter cem. O jovem pregador desejava educar-se e o diretor duma escola superior, que estava de visita à cidade, marcou uma hora para tratar com ele acerca desse assunto. A criada, porém, que recebeu Carlos, por descuido, não chamou o professor e este saiu sem saber que o moço o esperava. Depois, Carlos, já na rua, um tanto triste, ouviu uma voz dizer-lhe: "Buscas grandes coisas para ti? Não as busques!" Foi então , ali mesmo que abandonou a idéia de estudar nesse colégio, convencido de que Deus o dirigia para outras coisas. Não se deve concluir, contudo, que Carlos Spurgeon resolveu não se educar. Depois disso, ele aproveitava todos os momentos livres para estudar. Diz-se que alcançou fama de ser um dos homens mais instruídos de seu tempo.
Spurgeon havia pregado em Waterbeach apenas durante dois anos quando foi chamado a pregar na Park Street Chapei, em Londres. O local era inconveniente para os cultos, e o templo, que tinha assentos para mil e duzentos ouvintes, era demasiado grande para os auditórios. Contudo, "havia ali um grupo de fiéis que nunca cessaram de rogar a Deus um glorioso avivamento". Este fato é assim registrado nas palavras do próprio Spurgeon: "No início, eu pregava somente a um punhado de ouvintes. Contudo, não me esqueço da insistência das suas orações. Às vezes parecia que rogavam até verem realmente presente o Anjo do Concerto (Cristo), querendo abençoá-los. Mais que uma vez nos admiramos com a solenidade das orações até alcançarmos quietude, enquanto o poder do Senhor nos sobrevinha... Assim desceu a bênção, a casa se encheu de ouvintes e foram salvas dezenas de almas!"
Sob o ministério desse moço de dezenove anos, a concorrência aumentou em poucos meses a ponto de o prédio não mais comportar as multidões; centenas de ouvintes permaneciam na rua para aproveitar as migalhas que caíam do banquete que havia dentro da casa.
Foi resolvido reformar a New Park Street Chapei e, durante o tempo da obra, realizavam-se os cultos em Exeter Hall, prédio que tinha assentos para quatro mil e quinhentos ouvintes. Aí, em menos que dois meses, os auditórios eram tão grandes, que as ruas, durante os cultos, se tornavam intransitáveis.
Quando voltaram para a Chapei, o problema, em vez de ser resolvido, era maior; três mil pessoas ocupavam o espaço preparado para mil e quinhentas! O dinheiro gasto, que alcançou uma elevada quantia, fora desperdiçado! Tornou-se necessário voltar para o Exeter Hall.
Mas nem o Exeter Hall comportava mais os auditórios e a igreja tomou uma atitude espetacular - alugou o Surrey Music Hall, o prédio mais amplo, imponente e magnífico de Londres, construído para diversões públicas.
As notícias, de que os cultos passaram do Exeter Hall para Surrey Music Hall, eletrificaram toda a cidade de Londres. O culto inaugural foi anunciado para a noite de 19 de outubro de 1856. Na tarde do dia marcado, milhares de pessoas para lá se dirigiram para achar assento. Quando, por fim, o culto começou, o prédio no qual cabiam 12.000 pessoas, estava superlotado e havia mais 10.000 fora que não puderam entrar.
No primeiro culto em Surrey Music Hall, notaram-se vestígios da perseguição que Spurgeon tinha de encarar.Ele estava orando, e depois da leitura das Escrituras, os inimigos da obra de Deus se levantaram, gritando: 'Togo! Fogo!" Apesar de todos os esforços de Spurgeon e de outros crentes, a grande massa de gente alvoroçou-se e movimentou-se em pânico, de tal modo que sete pessoas morreram e vinte e oito ficaram gravemente feridas. Depois que tudo serenou, acharam-se espalhados em toda a parte do prédio, roupas de homens e senhoras; chapéus, mangas de vestidos, sapatos, pernas de calças, mangas e paletós, xales, etc., objetos esses que os milhares de pessoas aflitas deixaram, na luta para escapar do prédio. Spurgeon comportou-se com a maior calma durante todo o tempo da indescritível catástrofe, mas depois passou dias prostrado, sofrendo em conseqüência do tremendo choque.
As notícias sobre as trágicas ocorrências durante o primeiro culto em Surrey Music Hall, em vez de prejudicarem a obra, concorreram para aumentar o interesse pelos cultos. De um dia para outro Spurgeon, o herói do Sul de Londres, tornou-se um vulto de projeção mundial. Aceitou convites para pregar em cidades da Inglaterra, Escócia, Irlanda, Gales, Holanda e França. Pregava ao ar livre e nos maiores edifícios, em média oito a doze vezes por semana.
Nesse tempo, quando ainda moço, revelou como conseguia entender, nas Escrituras, os textos difíceis, isto é, simplesmente pedia a Deus: - "Ó Senhor, mostra-me o sentido deste trecho!" E acrescentou: "É maravilhoso como o texto, duro como a pederneira, emite faíscas quando batido com o aço da oração." Quando mais velho, disse: "Orar acerca das Escrituras, é como pisar uvas no lagar, trilhar trigo na eira, ou extrair ouro do minério."
Acerca da vida familiar, Susana, a esposa de Spurgeon, assim escreveu: "Fazíamos culto doméstico, quer hospedados em um rancho nas serras, quer num suntuoso quarto de hotel na cidade. E a bendita presença de Cristo, que muitos crentes dizem impossível alcançar, era para ele a atmosfera natural; ele vivia e respirava nele (em Deus).
Antes de iniciar a construção do famoso templo em Londres, o Metropolitan Tabernacle, Spurgeon, com alguns dos seus membros, se ajoelharam no terreno entre as pilhas de materiais e rogaram a Deus que não permitisse que trabalhador algum morresse ou ficasse ferido durante a execução das obras de construção. Deus respondeu maravilhosamente, não deixando acontecer qualquer acidente durante o tempo da construção do imponente edifício que media oitenta metros de comprimento, vinte e oito de largura e vinte de altura.
A igreja começou a edificar o tabernáculo com o alvo de liquidar todas as dívidas de materiais e pagar toda a mão-de-obra antes de findar a construção. Como de costume, pediram a Deus que os ajudasse a realizar esse desejo, e tudo foi pago antes do dia da inauguração.
"O Metropolitan Tabernacle foi acabado em março de 1861. Durante os trinta e um anos que se seguiram, uma média de 5.000 pessoas se congregavam ali todos os domingos, pela manhã e à noite. De três em três meses Spurgeon pedia aos que haviam assistido neste período, que se ausentassem. Eles assim faziam, porém, o tabernáculo era superlotado por outras pessoas das massas ainda não alcançadas pela mensagem."
Durante certo período, pregou trezentas vezes em doze meses. O maior auditório, no qual pregou, foi no Crystal Palace, Londres, em 7 de outubro de 1857. O número exato de assistentes era de 23.654. Spurgeon esforçou-se tanto nessa ocasião, e o cansaço foi tal, que após o sermão da noite de quarta-feira, dormiu até a manhã de sexta-feira!
Todavia, não se deve julgar que era somente no púlpito que a sua alma ardia pela salvação dos perdidos. Também se ocupava grandemente no evangelismo individual. Nesse sentido citamos aqui o que certo crente disse a respeito dele: "Tenho visto auditórios de 6.500 pessoas inteiramente levadas pelo fervor de Spurgeon. Mas ao lado de uma criança moribunda, que ele levara a Cristo, achei-a mais sublime do que quando dominava o interesse da multidão".
Parece impossível que tal pregador tivesse tempo para escrever. Entretanto os livros da sua autoria, constituem uma biblioteca de cento e trinta e cinco tomos. Até hoje não há obra mais rica de jóias espirituais do que a de Spurgeon, de sete volumes sobre os Salmos: "A Tesouraria de Davi". Ele publicou tão grande número de seus sermões,que, mesmo lendo um por dia, nem em dez anos o leitor os poderia ler todos. Muitos foram traduzidos em várias línguas e publicados nos jornais do mundo inteiro. Ele mesmo escrevia grande parte da matéria para seu jornal, "A Espada e a Colher", título este sugerido pela história da construção dos muros de Jerusalém no tempo angustioso de Neemias.
Além de pregar constantemente a grandes auditórios e de escrever tantos livros, esforçou-se em vários outros ramos de atividades. Inspirado pelo exemplo de Jorge Müller, fundou e dirigiu o orfanato de Stockwell. Pediam a Deus e recebiam o necessário para levantar prédio após prédio e alimentar centenas de crianças desamparadas.
Reconhecendo a necessidade de instruir os jovens chamados por Deus a proclamar o Evangelho, e, assim, alcançar muito maior número de perdidos, fundou e dirigiu o Colégio dos Pastores, com a mesma fé em Deus que mostrou na obra de cuidar dos órfãos.
Impressionado pela vasta circulação de literatura viciosa, formou uma junta de vendagem de livros evangélicos. Dezenas de vendedores foram sustentados e milhares de discursos feitos, além de muitas toneladas de Escrituras e outros livros vendidos de casa em casa.
Acerca de tão estupendo êxito na vida de Spurgeon, convém notar o seguinte: Nenhum dos seus antepassados alcançou fama. Sua voz podia pregar às maiores multidões, mas outros pregadores sem fama gozavam também da mesma voz. O Príncipe dos Pregadores era, antes de tudo, O Príncipe de Joelhos. Como Saulo de Tarso, entrou no Reino de Deus, também agonizando de joelhos. No caso de Spurgeon, essa angústia durou seis meses. Depois (assim aconteceu com Saulo) a oração fervorosa era um hábito na sua vida. Aqueles que assistiam aos cultos no grande Ta-bernáculo Metropolitano diziam que as orações eram a parte mais sublime dos cultos.
Quando alguém perguntava a Spurgeon a explicação do poder na sua pregação, O Príncipe de Joelhos apontava para a loja que ficava sob o salão do Metropolitan Tabernacle e dizia: "Na sala que está embaixo, há trezentos crentes que sabem orar. Todas as vezes que prego eles se reúnem ali para sustentar-me as mãos, orando e suplicando ininterruptamente. Na sala que está sob os nossos pés é que se encontra a explicação do mistério dessas bênçãos."
Spurgeon costumava dirigir-se aos alunos no Colégio dos Pastores desta forma: "Permanecei na presença de Deus!... Se o vosso fervor esfriar, não podereis orar bem no púlpito... pior com a família... e ainda pior nos estudos, sozinhos. Se a alma se tornar magra, os ouvintes, sem saberem como ou por quê, acharão que vossas orações públicas têm pouco sabor."
Ainda sobre a oração, sua esposa deu este testemunho: "Ele dava muita importância à meia-hora de oração que passava com Deus antes de começar o culto." Certo crente também escreveu a esse respeito: "Sente-se, durante a sua oração pública, que ele é um homem de bastante força para levar nas mãos ungidas as orações duma multidão. Isto é a idéia mais grandiosa, de sacerdote entre Deus e os homens".
Convicto do grande poder da oração, Spurgeon designou o mês de fevereiro, de cada ano, no Grande Tabernáculo, para realizar a convenção anual e fazer súplicas por um avivamento na obra de Deus. Nessas ocasiões, passavam dias inteiros em jejum e oração, oração que se tornava mais e mais fervorosa. Não só sentiam a gloriosa presença do Espírito Santo nesses cultos, mas era-lhes aumentado o poder com frutos abundantes.
Na sua autobiografia, desde o começo do seu ministério em Londres, consta que pessoas gravemente enfermas foram curadas em resposta às suas orações.
A vida de Spurgeon não era vida egoísta e de interesse próprio. Juntamente com sua esposa, fez os maiores sacrifícios para colocar livros espirituais nas mãos de um grande número de pregadores pobres e ambos contribuíam constantemente para o sustento das viúvas e órfãos. Recebiam grandes somas de dinheiro, mas davam tudo para o progresso da obra de Deus.
Não buscava fama nem a honra de fundador de outra denominação, como muitos amigos esperavam. A sua pregação nunca foi feita para sua própria glória, porém tinha como alvo a mensagem da Cruz, para levar os ouvintes a Deus. Considerava seus sermões como se fossem setas e dava todo o seu coração, empregava toda a sua força espiritual em produzir cada um. Pregava confiando no poder do Espírito Santo, empregando o que Deus lhe concedera para "matar" o maior número de ouvintes.
"Carlos Hadon Spurgeon recebia o fogo do Céu, estudando a Bíblia, horas a fio, em comunhão com Deus."
Cristo era o segredo do seu poder. Cristo era o centro de tudo, para ele; sempre e unicamente Cristo.
J. P. Fruit disse: "Quando Spurgeon orava, parecia que Jesus estava em pé ao seu lado."
As suas últimas palavras, no leito de morte, dirigidas à sua esposa, foram: "Oh! querida, tenho desfrutado um tempo mui glorioso com meu Senhor!" Ela, ao ver, por fim, que seu marido passaria para o outro lado, caiu de joelhos e com lágrimas exclamou. "Oh! bendito Senhor Jesus, eu te agradeço o tesouro que me emprestaste no decurso destes anos; agora Senhor, dá-me força e direção durante todo o futuro."
Seis mil pessoas assistiram ao culto de funeral. No caixão estava uma Bíblia aberta, mostrando este texto usado por Deus para convertê-lo: "Olhai para mim, e sede salvos, todos os confins da terra."
O cortejo fúnebre passou entre centenas de milhares de pessoas postadas em pé nas calçadas; os homens descobriam-se à passagem do cortejo e as mulheres choravam.
O túmulo simples do célebre Príncipe dos Pregadores, no cemitério de Norwood, testifica da verdadeira grandeza da sua vida. Ali estão gravadas estas humildes palavras:

Aqui jaz o corpo de
CARLOS HADON SPURGEON
esperando o aparecimento do seu
Senhor e Salvador
JESUS CRISTO

sábado, 6 de agosto de 2011

Não somos auto-suficientes...(Lc22:31)

Lc22:31 Disse o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo. 32-Mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.

Amados, nesta passagem bíblica aprendemos mais uma lição com a Palavra de Deus, que ninguém é, e jamais será auto-suficiente, ninguém se engane.
Quando o Senhor Jesus chega até a Pedro lhe dizendo Simão, Simão, Ele queria que Pedro prestasse atenção que ele esta prestes a ser provado, que Pedro deveria saber que sem o Senhor ele não poderia nada, que ele dependeria sempre de Jesus em todas as circuntâncias da vida. Mas Jesus prossegue e continua a falar a Pedro: eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo, Jesus quis dizer que até o próprio Inimigo pediria permissão a Ele para nos provar. Pois é amados, quando pensamos que estamos PRONTOS, vemos que realmente que se Deus não for por nós, estamos perdidos.
Uma lição temos nesta passagem: Ainda que o Maligno possa “cirandar” servos do Senhor, observe que ele não o faz sem a permissão de Deus. Louvado seja o Deus Eterno, que tem o Diabo sob controle: o poder de Satanás é limitado, tanto em relação ao tempo quanto ao seu alcance. E tem mais: Tanto é que a derrota de Satanás já está decretada e seu final descrito no Apocalipse (Ap 20:10).
Observe que, antes de qualquer reação de Pedro, Jesus acrescentou: “mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça” (v. 32). Vemos aqui o cumprimento do que João escreveu em I Jo 2:1: Jesus é nosso advogado. Aleluias: JESUS é o NOSSO ADVOGADO, creia nisso, ele advoga sua causa, Ele está CONTIGO, ELE é o ADVOGADO FIEL. O Senhor sabia das três negativas que Simão cometeria e que isto seria superado: “e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos” (v. 32).
Ainda hoje, somos alvos do mesmo tipo de ação do Maligno.
O Inimigo do Povo de Deus se lança na mesma obra de “cirandar” os crentes.
Eis aqui uma das dicas para não cairmos nas artimanhas do Maligno:
1o) O Maligno terá facilidade em cirandá-lo se você sentir-se PRONTO, auto-suficiente (v. 33)
Observe no verso 33 a resposta de Simão Pedro ao alerta de Jesus: “Senhor, estou PRONTO a ir contigo tanto para a prisão como para a morte”.
Simão Pedro estava totalmente equivocado em respeito à sua condição; ele estava superestimando-se.
O Senhor Jesus não concordou com Pedro e chamou sua atenção naquele mesmo dia: Dizendo: antes que o galo cantasse, três vezes Pedro o negaria.
Você sempre oferecerá facilidades ao Inimigo toda vez que sentir-se suficiente, superior, infalível, grande, indestrutível, perfeito...
A soberba, sempre, precede a ruína! (Pv 16:18).Lembre-se sempre disso.
Simão Pedro se achava PRONTO. Mas ele nem fazia idéia do quanto teria ainda que percorrer... do quanto faltava Deus fazer em sua vida. Amados como na vida de Simão Pedro falta agumas coisas Deus fazer em nossas vidas.
Quantas pessoas, hoje, oferecem facilidades ao Inimigo porque ignoram a natureza do Reino de Deus e os verdadeiros propósitos da Igreja. Não é de se admirar que pessoas confundam a Igreja com algo parecido com uma empresa, um shopping, um circo, um negócio, um ringue... CUIDADO!
O Inimigo tentará encontrar diversas formas cirandá-lo. Graça a Deus pela Sua Palavra e pela experiência que aprendemos nesta passagen bíblica com Simão Pedro, que nos traz alerta. Se você depositar sua confiança no Senhor e depender DEle, o inimigo não encontrará lugar em sua vida.

(Pr. Carlos Souza)